Eu como blogueiro estou deixando a desejar!!
Mas não é fácil curtir o Hawaii e ainda contar tudo que esta acontecendo.
Bem agora já estou de volta a Sampa e não contei nem metade das coisas todas que passaram mas de qualquer forma vou escrever sobre os dias inesquecíveis que passamos por lá.
Talvez demore um pouco e ainda vai demorar para postar as fotos, pois ficaram no computador do meu tio e ele deve mandar tudo por CEDEX foram mais de 4 Gigas.
Vou ter bastante trabalho para organizar tudo.
Na última vez que escrevi estava indo para o Luau, então vamos partir daí.
The Old Lahaina Luau, é o mais Hawaiano dos luaus, ele é feito num local que parece um parque de exposições a beira mar, tudo muito lindo, é um cenário de filme de Elvis, alias procurei mas ele não estava por lá, pois se ele não morreu com certeza é lá que ele mora hehehe, fomos recebidos por Havaianas e Havaianos legítimos (sem trocadilho) que quando chegamos nos colocaram os Lei ( o colar havaiano), já na porta recebemos um Mai thai e fomos levados a nossa mesa, nos convites estava escrito que era nosso aniversário de casamento, que na verdade foi no dia 27/09 mas como não tinha lugar naquele dia comemoramos do dia 3 mesmo. Sentamos numa mesa com um grupo de Canadenses que pareciam estr em uma carteira de escola onde a professora tinha mandado eles ficarem quietinhos, o povo comportado, mesmo depois de várias tentativas continuaram bastante monosilábicos. Fomos dar uma rodada para tirar fotos, detalhe o Luau é sempre feito ao por do sol o que acrescenta muitos tons de cores ao momento, muita gente usando seus “aloha shirts” inclusive eu, aliás as camisas coloridas não é coisa de gringo são uma vestimenta comum entre os havaianos. Pudemos ver e fotografar a cerimônia da Pu’a Kalua onde eles desenterram o porco assado no Imu, deixa eu explicar, o Imu é um “forno” na verdade um buraco cavado no chão onde são colocadas pedras incandescentes forradas com folhas, normalmente de bananeira e de chá, o porco salgado é colocado neste buraco e coberto com mais folhas, pedras e depois coberto com a areia. Por este motivo quem cozinha em casa de Havaiano é homem pois é uma tarefa braçal muito grande, mesmo porque depois disso tudo ainda tem que desenterrar o bicho cortar e servir, não é mole não.
Segundo nosso mestre de cerimônias, enquanto desenterrava o porco contava que o Lu’au tem muitos motivos mas a celebração principal é do aniversário do primeiro ano de uma criança, uma vez que durante muitos anos as crianças não chegavam ao seu primeiro aniversário.
Existe uma grande fartura de comida e bebida, Mike que estava servindo nossa mesa nos disse “Hawaiians don´t eat till they´re full, hawaiians eat until they are tired”, “ havaianos não comem até ficarem cheios, havaianos comem até ficarem cansados” olhando pelas ruas pode se ver que esta afirmativa não esta muito longe da verdade.
Comemos uma grande variedade de peixes crus e assados, o nosso amigo porquinho não foi deixado de lado, mandamos ver comemos e bebemos até cansar.
Depois disso começam as apresentações de música e dança, com todo o simbolismo de quem conta lendas e fatos históricos através de uma música, em alguns momento muito cheia de força e sentimento até mesmo melancolia em outros num frenesi de alegria extrema. A dança e as cores vivas são difíceis de descrever mas ficam sem dúvida gravadas na mente de quem assiste a este espetáculo.