
Este texto ai em baixo foi escrito a 5 anos, quando a semente foi plantada desde então muita coisa mudou e finalmente estamos botando o pé na estrada por isto digo que esta jornada iniciou a muito tempo. A foto é mais ou menos da mesma época ( eu até tinha cabelo hehe) e foi tirada lá em Paúba. E esta que esta na foto comigo é a Rita minha esposa, amulher que amo, com quem rio e choro, companheira, amante, fiel amiga, quem sempre terá meu apoio e que é meu apoio em todos os momentos . Vamos juntos em mais este projeto.
On the road to Maui.
Como começou?
Talvez com a necessidade crescente de sair de São Paulo, deixar para traz a correria do dia-a-dia que nesta cidade parece que quando chegamos em casa não fomos a lugar algum.
A empresa é uma parte integrante de você e ela existe em função de tudo que você faz. O desafio dá um gosto especial, mas com certeza não é tudo, apesar de poder dizer sinceramente que sou apaixonado pelo que faço e sinto que fazemos a diferença na vida de uma pessoa que passa por nosso aconselhamento, e para a empresa que contratou nosso serviço. Parecem sentimentos antagônicos? Na realidade são.
Desde criança parece que não nasci para fincar raízes, e aparentemente os ciclos de mudança mais freqüentes se dão a cada 4 anos da minha vida.
Nasci em Porto Alegre, mudei para São Paulo, mudei para o Rio, mudei para Los Angeles, voltei para o Rio, no Rio me mudei2 vezes, voltei para São Paulo, aqui já me mudei cinco vezes, até agora.
Senti que estava na hora de reciclar, pensar, viver mais uma grande aventura e através dela criar uma nova força e mais idéias recarregar as baterias da criatividade.
Porque Surfar?
Sou apaixonado pelo mar pela natureza e pelo Surf. Já conhecia Oahu e queria um lugar diferente. Vi muitas fotos e realmente me encantei pelo que vi.
Sempre que vemos algo na tv, é north shore Oahu. Quando vemos Maui sempre Jaws, Jaws, Jaws e mais Jaws.
Queria ir para Jaws, ver as ondas gigantes isto é obvio, quem sabe até ser passar pela experiência do tow in, mas queria principalmente ver aquilo que a tv não mostra ir aos lugares que os turistas não conhecem talvez até fotografar, filmar e manter segredo sobre a localização dos “secret spots”.
Portanto que melhor maneira de fazer isto do que dar a volta na ilha a pé, de barco ou jet sky nos locais que não são acessíveis por terra.
E foi assim que tudo começou.
Dificilmente quando um executivo decide fazer uma pausa para por as coisas em perspectiva pensa em surf, mar ou praia. Ainda existe um certo preconceito, certamente bem menor do que era no passado, bem lá no fundinho que diz que isso é coisa de vagabundo.
As vezes fico pensando o que faz com que as pessoas comecem a surfar, e os motivos que vejo são muitos.
Quando comecei eu ficava fascinado em ver aqueles caras no Arpoador e no fim do Leblon onde hoje é o mirante. Sei lá, de repente estava vendo o Rico e o Bocão sem Ter a mínima idéia de quem eles eram, ou viriam a ser dentro do Surf nacional e internacional, provavelmente nem eles sabiam que estavam iniciando a história.
Naquela época ,1973, Bruno, meu tio falava do Hawaii onde tinha estado, e hoje ele mora em Maui, e sempre fala muito do lugar despertando cada vez mais a vontade de conhecer as maravilhas locais bem de perto.
Em 1973, eu nunca havia saído do Brasil tinha nove anos de idade e ficava perguntando para o Bruno se aquela onda era boa ou aquela outra, por cada praia que passava. Ainda pensava que bastava ter tamanho e meu tio me explicava que dependia muito da maneira que a onda quebrava. Eu fazia cara de quem estava entendendo do que se tratava, mas no fundo não entendia nada.
Só uma coisa era certa, um dia eu ia surfar, só não sabia quando.
Meu pai e meu tio poderiam ser considerados watermen na época pois, mergulhavam, esquiavam, entravam em mar cascudo pra pegar jacaré desde 1950 e tal no Rio Grande do Sul, a primeira vez que vi um snorkel foi em 73 mas desde 3, 4 anos de idade já tinha o incentivo de pegar uma onda de jacaré e de planonda ( como eram chamadas as pranchas de isopor no sul).
Meu pai era aviador e foi transferido para São Paulo e fiquei quase 4 anos sem ver praia, não que elas não existissem mas infelizmente não íamos pra lá, no máximo uma represa.
Foi quando mudei pro Rio que toda fascinação começou.
Demoraram 4 longos anos para nos mudarmos para a Califórnia.
Ai meu sonho virou realidade.
No Brasil havia a vontade mas não a possibilidade $. Em Los Angeles tinha a vontade e pranchas velhas eram vendidas a troco de banana.
Me lembro como se fosse hoje, a primeira vez que fui a um Surf Shop e vi todos aqueles objetos de desejo enfileirados.
Tinha pouco dinheiro mais precisamente U$ 35,00 e resolvi comprar primeiro um wetsuit, pois a prancha já tinha arrumado emprestada e quem conhece a temperatura da água na Califórnia provavelmente apoiaria minha decisão.
Mesmo assim passei muito frio pois a grana só dava pra comprar uma jaqueta com a parte de baixo que nós chamávamos de modes pra proteger o saco.
Lá fui eu, com meu pai pra praia, eu tinha 13 anos muita vontade e uma jaqueta de borracha, a água a 15 graus, e uma prancha que devia ter uns 7 pés e tanto contra meus 4 pés e pouco de altura.
O mar estava bom, pelo menos eu achava que estava bom, consegui passar a arrebentação, já me sentindo um super herói.
Tinha muita teoria que tinha ouvido de muitas pessoas, como:
“Remar na onda até sentir que ela esta te levando, ai levanta”.
Foi exatamente o que eu acho eu fiz, e a ultima coisa que vi foi o bico da prancha entrando fundo na água. Foi meu primeiro caldo, e foi dos bons apesar da onda não ter mais do que 4 pés levei aquela embolada.
Sai do mar meio abatido, mas decidido a comprar uma prancha de verdade, e esta ia ser minha.
Foi uma monoquilha usada 6’5” do Andy Johnson, que conprei por U$40,00 .
Na próxima vez que fui surfar fui para Topaz, com uns amigos mais velhos, Silvio que tinha 16 e tinha carteira de motorista que passou a ser a salvação da lavoura (surf) e o Nelsinho irmão dele, atualmente ambos são pilotos comandantes da Varig e grandes amigos. Alias hoje Silvio ainda pega onda mas agora com seu filho Rafael de 17 anos. Graças a Deus a nova geração continua.
Aquele dia foi mágico, a sensação de ficar em pé na prancha pela primeira vez é inesquecível.
A fluidez com que a água corre por debaixo da prancha, o deslizar, o vento, a natureza o momento que só quem passou por ele pode entender.
Ao voltar pro line –up diversas pessoas parabenizando você, não só conhecidos mas surfistas que eu não conhecia, que me traziam pra você a energia de fazer de um novo mundo e me fez sentir muito bem, infelizmente não tenho mais visto isso.
Este ano dei uma de minhas pranchas pela primeira vez, para uma pessoa que não tinha condições de comprar uma prancha e infelizmente não estava lá para ver este momento, mas fiquei muito feliz que a primeira coisa que eu ouvi quando me reencontrou foi, “já fiquei de pé”. Isto é impagável!
Espero que você passe por esta experiência.
Tente sempre de lembrar – se daquele dia mágico, que eu tenho certeza que esta impresso em alto relevo em sua memória, sempre que olhar para alguém tentando pegar aquela primeira onda, ou quem sabe as primeiras e inesquecíveis, dê um incentivo ao invés do risinho de desprezo.
Dar uma dica, ou um simples sorriso pode fazer a diferença.
Mostre pra ele(a) que você esta feliz de que ele(a) conseguiu e é benvindo(a).
Hoje tenho a certeza que não vou ser nenhum Gerry Lopez ou Laird Hamilton, provavelmente nunca mais terei o preparo físico e psicológico para surfar ondas gigantes, mas pego minhas ondinhas por aí.
Sempre serei um Soul Surfer, não me interessa que você pode sufar melhor do que eu, mas o que me interessa é que você respeite o Surf em sua alma.
Isto sem dúvida é maior que nós.
Só espero que se você surfa ou que comece a surfar que seja pelos motivos certos.
E estes são maiores do que você e eu.
Quando o Laird Hamilton esteve aqui no Brasil ouvi o que tinha a dizer, e que mais me marcou não foram suas palavras, mas sua humildade na atitude.
Continuo dizendo que nossa felicidade dentro do mar depende muito mais da nossa camaradagem e não da nossa perfomance.
Como ir?
A parte mais importante da jornada é a simples decisão de por o pé na estrada.
A parte mais difícil provavelmente é o como.
Antes de planejar a ida, a não ser que você esteja pouco se lixando para o que vai encontrar na volta, é conseguir planejar sua ausência da empresa. A final de contas não é uma semana e eu nunca tinha me ausentado da empresa por mais de quinze dias.
Inicia então a busca por quem compre a idéia, inicialmente pensei em Discovery, mas o que queria mesmo é população mais próxima do Brasil e do surf, a primeira pessoa em quem pensei foi no Marcelo da Legends onde encomendo minhas pranchas e compro todo meu equipamento, não pensei no seu patrocínio mas na possibilidade de me botar em contato com seus fornecedores, e principalmente a revista Trip pois a história tinha tudo com o foco da revista. Tinha pensado na Fluir mas como iria passar a maior parte do tempo andando ao invés de surfar achei que não seria o foco.
Quando marquei a primeira reunião a Rita (minha esposa) se empolgou e decidiu que queria ir também, afinal de contas semprefoi minha companheira nas trilhas no litoral Norte e faz 10 milhas em 3 horas fácil, para ser totalmente franco acho que pra caminhar ela tem bem mais pique do que eu. O que muda basicamente que ao invés de um empresário seriamos dois, ela é dona da Cacau Brasil chocolates, um motivando o outro. Porém com um inconveniente, o patrocínio teria que ser maior, mas as filmagens fotos e carga poderiam ser divididos.
On the road to Maui.
Como começou?
Talvez com a necessidade crescente de sair de São Paulo, deixar para traz a correria do dia-a-dia que nesta cidade parece que quando chegamos em casa não fomos a lugar algum.
A empresa é uma parte integrante de você e ela existe em função de tudo que você faz. O desafio dá um gosto especial, mas com certeza não é tudo, apesar de poder dizer sinceramente que sou apaixonado pelo que faço e sinto que fazemos a diferença na vida de uma pessoa que passa por nosso aconselhamento, e para a empresa que contratou nosso serviço. Parecem sentimentos antagônicos? Na realidade são.
Desde criança parece que não nasci para fincar raízes, e aparentemente os ciclos de mudança mais freqüentes se dão a cada 4 anos da minha vida.
Nasci em Porto Alegre, mudei para São Paulo, mudei para o Rio, mudei para Los Angeles, voltei para o Rio, no Rio me mudei2 vezes, voltei para São Paulo, aqui já me mudei cinco vezes, até agora.
Senti que estava na hora de reciclar, pensar, viver mais uma grande aventura e através dela criar uma nova força e mais idéias recarregar as baterias da criatividade.
Porque Surfar?
Sou apaixonado pelo mar pela natureza e pelo Surf. Já conhecia Oahu e queria um lugar diferente. Vi muitas fotos e realmente me encantei pelo que vi.
Sempre que vemos algo na tv, é north shore Oahu. Quando vemos Maui sempre Jaws, Jaws, Jaws e mais Jaws.
Queria ir para Jaws, ver as ondas gigantes isto é obvio, quem sabe até ser passar pela experiência do tow in, mas queria principalmente ver aquilo que a tv não mostra ir aos lugares que os turistas não conhecem talvez até fotografar, filmar e manter segredo sobre a localização dos “secret spots”.
Portanto que melhor maneira de fazer isto do que dar a volta na ilha a pé, de barco ou jet sky nos locais que não são acessíveis por terra.
E foi assim que tudo começou.
Dificilmente quando um executivo decide fazer uma pausa para por as coisas em perspectiva pensa em surf, mar ou praia. Ainda existe um certo preconceito, certamente bem menor do que era no passado, bem lá no fundinho que diz que isso é coisa de vagabundo.
As vezes fico pensando o que faz com que as pessoas comecem a surfar, e os motivos que vejo são muitos.
Quando comecei eu ficava fascinado em ver aqueles caras no Arpoador e no fim do Leblon onde hoje é o mirante. Sei lá, de repente estava vendo o Rico e o Bocão sem Ter a mínima idéia de quem eles eram, ou viriam a ser dentro do Surf nacional e internacional, provavelmente nem eles sabiam que estavam iniciando a história.
Naquela época ,1973, Bruno, meu tio falava do Hawaii onde tinha estado, e hoje ele mora em Maui, e sempre fala muito do lugar despertando cada vez mais a vontade de conhecer as maravilhas locais bem de perto.
Em 1973, eu nunca havia saído do Brasil tinha nove anos de idade e ficava perguntando para o Bruno se aquela onda era boa ou aquela outra, por cada praia que passava. Ainda pensava que bastava ter tamanho e meu tio me explicava que dependia muito da maneira que a onda quebrava. Eu fazia cara de quem estava entendendo do que se tratava, mas no fundo não entendia nada.
Só uma coisa era certa, um dia eu ia surfar, só não sabia quando.
Meu pai e meu tio poderiam ser considerados watermen na época pois, mergulhavam, esquiavam, entravam em mar cascudo pra pegar jacaré desde 1950 e tal no Rio Grande do Sul, a primeira vez que vi um snorkel foi em 73 mas desde 3, 4 anos de idade já tinha o incentivo de pegar uma onda de jacaré e de planonda ( como eram chamadas as pranchas de isopor no sul).
Meu pai era aviador e foi transferido para São Paulo e fiquei quase 4 anos sem ver praia, não que elas não existissem mas infelizmente não íamos pra lá, no máximo uma represa.
Foi quando mudei pro Rio que toda fascinação começou.
Demoraram 4 longos anos para nos mudarmos para a Califórnia.
Ai meu sonho virou realidade.
No Brasil havia a vontade mas não a possibilidade $. Em Los Angeles tinha a vontade e pranchas velhas eram vendidas a troco de banana.
Me lembro como se fosse hoje, a primeira vez que fui a um Surf Shop e vi todos aqueles objetos de desejo enfileirados.
Tinha pouco dinheiro mais precisamente U$ 35,00 e resolvi comprar primeiro um wetsuit, pois a prancha já tinha arrumado emprestada e quem conhece a temperatura da água na Califórnia provavelmente apoiaria minha decisão.
Mesmo assim passei muito frio pois a grana só dava pra comprar uma jaqueta com a parte de baixo que nós chamávamos de modes pra proteger o saco.
Lá fui eu, com meu pai pra praia, eu tinha 13 anos muita vontade e uma jaqueta de borracha, a água a 15 graus, e uma prancha que devia ter uns 7 pés e tanto contra meus 4 pés e pouco de altura.
O mar estava bom, pelo menos eu achava que estava bom, consegui passar a arrebentação, já me sentindo um super herói.
Tinha muita teoria que tinha ouvido de muitas pessoas, como:
“Remar na onda até sentir que ela esta te levando, ai levanta”.
Foi exatamente o que eu acho eu fiz, e a ultima coisa que vi foi o bico da prancha entrando fundo na água. Foi meu primeiro caldo, e foi dos bons apesar da onda não ter mais do que 4 pés levei aquela embolada.
Sai do mar meio abatido, mas decidido a comprar uma prancha de verdade, e esta ia ser minha.
Foi uma monoquilha usada 6’5” do Andy Johnson, que conprei por U$40,00 .
Na próxima vez que fui surfar fui para Topaz, com uns amigos mais velhos, Silvio que tinha 16 e tinha carteira de motorista que passou a ser a salvação da lavoura (surf) e o Nelsinho irmão dele, atualmente ambos são pilotos comandantes da Varig e grandes amigos. Alias hoje Silvio ainda pega onda mas agora com seu filho Rafael de 17 anos. Graças a Deus a nova geração continua.
Aquele dia foi mágico, a sensação de ficar em pé na prancha pela primeira vez é inesquecível.
A fluidez com que a água corre por debaixo da prancha, o deslizar, o vento, a natureza o momento que só quem passou por ele pode entender.
Ao voltar pro line –up diversas pessoas parabenizando você, não só conhecidos mas surfistas que eu não conhecia, que me traziam pra você a energia de fazer de um novo mundo e me fez sentir muito bem, infelizmente não tenho mais visto isso.
Este ano dei uma de minhas pranchas pela primeira vez, para uma pessoa que não tinha condições de comprar uma prancha e infelizmente não estava lá para ver este momento, mas fiquei muito feliz que a primeira coisa que eu ouvi quando me reencontrou foi, “já fiquei de pé”. Isto é impagável!
Espero que você passe por esta experiência.
Tente sempre de lembrar – se daquele dia mágico, que eu tenho certeza que esta impresso em alto relevo em sua memória, sempre que olhar para alguém tentando pegar aquela primeira onda, ou quem sabe as primeiras e inesquecíveis, dê um incentivo ao invés do risinho de desprezo.
Dar uma dica, ou um simples sorriso pode fazer a diferença.
Mostre pra ele(a) que você esta feliz de que ele(a) conseguiu e é benvindo(a).
Hoje tenho a certeza que não vou ser nenhum Gerry Lopez ou Laird Hamilton, provavelmente nunca mais terei o preparo físico e psicológico para surfar ondas gigantes, mas pego minhas ondinhas por aí.
Sempre serei um Soul Surfer, não me interessa que você pode sufar melhor do que eu, mas o que me interessa é que você respeite o Surf em sua alma.
Isto sem dúvida é maior que nós.
Só espero que se você surfa ou que comece a surfar que seja pelos motivos certos.
E estes são maiores do que você e eu.
Quando o Laird Hamilton esteve aqui no Brasil ouvi o que tinha a dizer, e que mais me marcou não foram suas palavras, mas sua humildade na atitude.
Continuo dizendo que nossa felicidade dentro do mar depende muito mais da nossa camaradagem e não da nossa perfomance.
Como ir?
A parte mais importante da jornada é a simples decisão de por o pé na estrada.
A parte mais difícil provavelmente é o como.
Antes de planejar a ida, a não ser que você esteja pouco se lixando para o que vai encontrar na volta, é conseguir planejar sua ausência da empresa. A final de contas não é uma semana e eu nunca tinha me ausentado da empresa por mais de quinze dias.
Inicia então a busca por quem compre a idéia, inicialmente pensei em Discovery, mas o que queria mesmo é população mais próxima do Brasil e do surf, a primeira pessoa em quem pensei foi no Marcelo da Legends onde encomendo minhas pranchas e compro todo meu equipamento, não pensei no seu patrocínio mas na possibilidade de me botar em contato com seus fornecedores, e principalmente a revista Trip pois a história tinha tudo com o foco da revista. Tinha pensado na Fluir mas como iria passar a maior parte do tempo andando ao invés de surfar achei que não seria o foco.
Quando marquei a primeira reunião a Rita (minha esposa) se empolgou e decidiu que queria ir também, afinal de contas semprefoi minha companheira nas trilhas no litoral Norte e faz 10 milhas em 3 horas fácil, para ser totalmente franco acho que pra caminhar ela tem bem mais pique do que eu. O que muda basicamente que ao invés de um empresário seriamos dois, ela é dona da Cacau Brasil chocolates, um motivando o outro. Porém com um inconveniente, o patrocínio teria que ser maior, mas as filmagens fotos e carga poderiam ser divididos.